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Em seu primeiro mundial da IBJJF com a faixa-preta, Luan Azevedo só foi parado na final
Luan Azevedo se destacou em sua categoria e levou o vice-campeonato da categoria faixa-preta pesado adulto (foto: Divulgação IBJJF)
Luan Azevedo participou do seu primeiro Campeonato Mundial da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) como faixa-preta e fez bonito ficando com o vice-campeonato na categoria pesado adulto. Ele venceu três lutas e só perdeu na final para a estrela Kaynan Duarte. Contente com sua estreia, o atleta nascido em Pescador, cidade do Vale do Rio Doce, diz que muitos coisas boas virão no futuro. A maior e mais importante competição de jiu-jítsu foi disputado entre os dias 9 e 12 de dezembro, no Anaheim Convention Center, em Anaheim, Califórnia, Estados Unidos.
Luan é atleta da equipe PSLPB Cícero Costha, mas destacou a contribuição de Rodrigo Pinheiro e a sua equipe RP BJJ em sua preparação para a competição. “Eu lutei pela Cícero Costha, mas devo a grande maioria dos créditos ao Rodrigo Pinheiro e sua equipe por todo suporte até aqui, Foi com certeza um das pessoas fundamentais nessa preparação”.
No Mundial, Luan iniciou a sua caminhada derrotando o polonês Adam Wardzinski (CheckMat) nas oitavas de final. Em seguida venceu os brasileiros Rider Zuchi (NS Brotherhood) nas quartas e Dimitrius Souza (Alliance) nas semifinais. Mas na final ele foi parado por Kaynan Duarte (Atos Jiu-Jítsu).
“Estou feliz com minha performance no Mundial, pois estive frente a frente com o primeiro lugar. A verdade é que todos treinam pra ser campeão, por isso continuarei o trabalho duro e com disciplina com o mesmo objetivo de ser o campeão. Até aqui estou feliz de ver o caminho que trilhei”, disse.
Luan Azevedo na final contra Kaynan Duarte (foto: Reprodução IBJJF)
Sobre a caminhada no Mundial, Luan elogiou seus adversários, que até já enfrentou em outras oportunidades. “Eu lutei a final do Gran Slam Abu Dhabi contra o Adam, e lutar contra ele é um verdadeiro show de jiu-jítsu. Aliás foi a minha segunda vitória em cima dele. Assim como também é a segunda vez que luto contra o Rider, sempre muito difícil. Também foi a segunda vez que ganho dele. Lutar contra Dimitrius foi uma boa experiência, um ótimo atleta, muito respeitado e que também tem um respeito pelo seu oponente. Todos esses caras são sinistros. Ninguém estava ali pra brincar; foram pra ganhar”.
De acordo com Luan, o Mundial foi a última competição que disputou nesta temporada e já projeta o ano de 2022. “O trabalho continuará. Nada mudou. Continuarei a treinar mantendo a dieta e tenho bons profissionais comigo. Este ano não irei mais competir. Estou voltando para casa e irei buscar melhorar meus pontos de erros. Este foi meu primeiro Mundial na faixa-preta e haverá muitos outros”.