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Apesar de algumas situações conflitantes, Tite tem a chance de levar o Brasil ao título continental que não vem desde 2007.
A seleção brasileira de futebol é a grande favorita para a conquista do título da Copa América, não só por ser o país sede, mas principalmente pelos valores individuais do
elenco (mesmo com a ausência de Neymar, que ultimamente só dá notícias fora dos gramados agredindo um torcedor e envolvimento com modelo nas páginas policiais).
Boa oportunidade para Tite promover novos talentos no time titular. Embora tenha empatado no último jogo com a Venezuela, constatou-se total superioridade técnica e domínio da seleção brasileira sobre o adversário, que por pouco, caso não fossem anulados dois gols do Brasil por impedimento de Firmino (que precisa melhorar seu posicionamento), sairia derrotado.
A entrada de Éverton “Cebolinha” melhorou o rendimento da equipe na segunda etapa, enquanto o destaque negativo fica para Philippe Coutinho, que não repetiu a boa atuação da estreia contra a Bolívia. O meia do Barcelona estava confuso e pouco participativo na armação das jogadas, foi facilmente marcado pela boa equipe venezuelana, exatamente, para quem não sabe, a Venezuela tem a base vice-campeã mundial sub-20 de 2017, e vem de resultados expressivos em amistosos como vitórias sobre Argentina e Estados Unidos em território norte americano.
Muitas críticas sobre a evolução tática do Brasil se devem aos resultados nada empolgantes
em amistosos pós-Copa do Mundo. Agora na principal competição oficial do ano junto com as Eliminatórias, a exigência para melhor desempenho do trabalho de Tite ficaram evidentes. Vamos aguardar como essa comissão técnica e grupo de jogadores reagem sob pressão da mídia local e vaias justas de torcedores que se decepcionaram com as atuações.
Na minha opinião a insistência do treinador com jogadores queimados como Fernandinho e Gabriel Jesus, e a aposta em veteranos como Daniel Alves, Tiago Silva e Miranda demonstra certa insegurança. De qualquer modo a renovação do elenco deverá ocorrer, pois esses atletas dificilmente terão condições de jogar a Copa do Catar em 2022, exceto Gabriel Jesus. Acredito na força do grupo, mas fico preocupado com a criação de jogadas pois não há um substituto imediato para Coutinho (Neymar é você?).
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