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Goleada no Paraguai expõe fragilidade do elenco atleticano e Levir é demitido.
Parecia a noite dos sonhos para o torcedor atleticano, o time que precisava da vitória abriu o marcador aos 18 minutos do primeiro tempo, após boa jogada de Luan como sempre, que culminou com a finalização do “Pastor”. Mas a partir dos 30 minutos o time alvinegro viveu sua maior noite de terror na Libertadores, levou 4 gols um intervalo de 15 minutos, ainda na primeira etapa, graças à contribuição valiosa de “São” Victor e Fábio Santos.
A goleada deixou o time desnorteado para o segundo tempo e mesmo com as entrada de Chará, Vinícius e Nathan, o Atlético pouco incomodou a meta do goleiro do Cerro Porteño.
A atuação desastrosa no Paraguai é culpa principalmente do goleiro Victor, que falhou em 3 gols, exceto na participação de Fábio Santos, quando “ajeitou” a bola dentro da área para o atacante paraguaio fuzilar mais uma vez o gol do Galo. O trabalho de Levir Culpi que já vinha sendo questionado chegou ao fim. Eu acreditava que a demissão do treinador só ocorreria após as finais do estadual contra o maior rival.
Jogadores sem alma e apáticos seguiram titulares do Galo durante o trabalho de Levir Culpi, exceto Luan e Ricardo Oliveira. Victor, com falhas bizarras precisa ir para o banco; Guga não justificou ser melhor que Patric (outro ridículo lateral) e merece sair do time; Léo Silva, sem ritmo, não é titular; Igor Rabello, fraco e jogando mal em sequência merece um banco para o Maidana; Adilson, volante limitado e lento; Elias e Cazares revezam entre os piores em campo a cada jogo, devem sair urgente do time, já que são sempre substituídos; Bolt, jogador fraco e servindo apenas para compor elenco.
Enfim, o Atlético deve se recuperar emocionalmente da goleada histórica, juntar os cacos e levar a campo domingo na 1ª final do estadual um time diferente, minimamente competitivo, bem parecido com aquele que terminou o jogo no Paraguai com a entrada de Chará, Vinícius e provavelmente Geuvânio. A equipe ainda deverá contar com os retornos de José Welison e Jair como volantes. Mas o principal reforço do time seria a recuperação física de Luan, o melhor jogador atleticano, para o clássico.
Levir teve trabalho para montar seu planejamento tático e não deu certo. Treinava durante a semana e colocava a equipe reserva no estadual, mas depois de tantos fracassos, a permanência dele no comando da equipe ficou insustentável. Já o cenário para o Atlético na Libertadores com chances meramente matemáticas é de despedida, pois deve ganhar seus dois jogos e torcer para o Nacional que já tem 9 pontos não pontuar, ou seja, praticamente impossível.
Conclusão
Para o brasileirão precisamos de um novo técnico (minha preferência é por Rogério Ceni), reforços nas laterais e comando de ataque, como venho dizendo desde o início do ano neste espaço.
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