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O faixa-preta Dalquio Ramos comanda o projeto “Judô que educa” em sua casa, no bairro Grã-Duquesa
A garagem da casa de Dalquio Ramos está sempre lotada nos dias de aulas (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
O projeto “Judô que educa” completou 9 meses de existência neste mês de maio e segue a todo vapor. O faixa-preta Dalquio Ramos comanda a turminha que tem crescido a cada dia. As aulas acontecem toda terça e quinta, na garagem da casa dele, na rua Alemanha, nº 502, no bairro Grã-Duquesa, às 19 horas. O projeto tem a parceria do vereador Robinho Mifarreg.
Dalquio Ramos contou que sempre atuou com essa ideia de educação e judô. Esse novo projeto foi uma solicitação de seu amigo, o vereador Robinho Mifarreg. “Hoje sou faixa-preta 2ª Dan, mas comecei aos 3 anos de idade na academia Judogov, com o professor Ciro Antão. Fui o primeiro aluno dele a se tornar faixa-preta de judô. Com o estímulo da minha família e após a minha graduação na faixa-preta criei a Associação Recreativa Ramos de Oliveira. Desenvolvi vários projetos e atividades relacionados ao judô na educação. Trabalhei no Sesc, Filadélfia, Garfo Clube, em algumas escolas de Governador Valadares, Cidade dos Meninos e implementei o judô em Frei Inocêncio. Trabalhando na Câmara Municipal com o vereador Robinho Mifarreg, que também é policial civil, ele me solicitou que desenvolvesse um projeto educacional com o judô que atendesse a população”, disse.
Dalquio Ramos revelou que o principal objetivo do projeto é a educação com a participação da família. “O que me leva a atuar nesse projeto é a minha formação de Policial Civil com um olhar de desenvolver projetos na área de segurança pública, onde eu acredito que a educação tem papel fundamental. A grandeza desse projeto é a questão educacional, destacando a questão disciplinar e a participação maciça da família”.
Dalquio Ramos orientando os alunos nas posições do judô (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
De acordo com Dalquio Ramos, a parte esportiva também não deixa de ter destaque. “Começamos o projeto em agosto do passado e já no final de 2017 levamos uma turminha de 22 atletas para participar de um torneio no Filadélfia. Conseguimos 14 medalhas de ouro, 4 de prata e 4 de bronze. Agora temos convites para participar de duas competições, uma no Filadélfia e outra no Sesc, no final do mês de junho”.
Dalquio Ramos disse que o projeto só tende a crescer e a ampliação do trabalho para alcançar mais pessoas é o foco agora. “A turma cresceu, contamos com 70 alunos entre criança de 2 anos e meio até adultos. Temos pais que trouxeram os filhos e acabaram entrando também nas aulas. Os pais e os próprios alunos são agentes multiplicadores do projeto. Quem chega aqui para assistir as aulas dos filhos e gosta da metodologia que é aplicada, tem nos dado todo o apoio, inclusive trazendo visitantes. Estamos com o propósito de ampliar nossas atividades e o resultado educativo tem sido muito bom, percebemos isso com a presença numerosa de alunos e dos familiares que acompanhamo nosso trabalho. Também estamos aberto para algumas parceiras que nos ajudaria a ampliar o projeto e alcançar mais pessoas dentro da educação e do judô”, finalizou.