Libertadores, Ahhh Libertadores…

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Valadarense, cruzeirense, administrador, casado com Camilla S. Vieira e pai de Felipe Isac.

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Como é bom estar de volta naquela competição que é a cara do Cruzeiro e que tem na sua história as garras da Raposa cravejadas desde 1967. Foram quinze participações sendo a última na temporada de 2015. E o nosso jogo de boas vindas, foi uma pedreira, contra o Racing, na Argentina.

Todos esperavam um jogo tenso e difícil na estreia do Maior de Minas e foi o que aconteceu. Com atenuantes, a perda de quatro titulares (Fábio que perdeu o pai, Edilson e Léo suspensos e Fred machucando no início da partida). Se for contar o Thiago Neves que entrou no segundo tempo, voltando de lesão, podemos dizer que tivemos cinco desfalques, sendo três deles do setor defensivo alertava onde seria o nosso calvário. O time celeste sucumbiu diante de um Racing aplicado e empurrado pela sua torcida no “El Cilindro”, tomou 4 gols pela primeira vez na era Mano Menezes. Mesmo com tantas falhas e pecados cometidos, o time mostrou várias virtudes, encarou o adversário e teve chances de sair com um resultado melhor.

Avaliações individuais:

Rafael: fez uma grande defesa no jogo, em jogos desse tamanho goleiros de alto nível fazem 3 ou 4. Fábio é especialista em trazer o resultado pra casa, esses jogos separam os homens dos meninos. Rafael é um grande goleiro e foi regular, mas em um jogo que teria que ser o cara da partida, acabou não sendo.

Manoel: substituto de Léo no jogo, o zagueiro errou várias vezes o posicionamento, passou insegurança para o jovem Murilo e deve esquecer essa atuação.

Murilo: inseguro.

Romero: sempre veste bem a camisa, não apoiou tanto, mas quando apareceu para o jogo, foi com qualidade, sem contar os ótimos desarmes.

Egídio: Marcelo Oliveira só o colocava em jogos em casa, é um lateral que não sabe marcar, mas como vimos no gol do Arrascaeta, ele sabe bater bem na bola. O Mano pode fazer o revezamento dele com Marcelo Hermes.

Henrique: personalidade de sempre, mas não dá pra entender tanta experiência e a falha grotesca no terceiro gol.

Ariel Cabral: distribuiu bem o jogo e foi lúcido durante toda partida

Robinho: jogou bem até se cansar, se movimentou bastante e ainda fez um golaço.

Mancuello: foi o último a entrar em campo pelo time azul celeste, movimentou se mas nao teve tempo de ajudar a equipe.

Tiago Neves: entrou no segundo tempo do jogo, sentiu a falta de ritmo e não conseguiu mostrar a sua qualidade.

Arrascaeta: Jogou bem, mas cansou no segundo tempo e sumiu do jogo. Acabou substituído.

Sóbis: terrível, perdeu um gol na cara.

Rafinha: poderia ter tido uma noite mágica, mas desperdiçou uma chance claríssima e se perdeu.

Fred: não tem como avaliar, saiu aos 6 minutos de jogo.

Na crônica do jogo em geral o time jogou bem, não ficou atrás como vimos nos jogos fora de casa pela Copa do Brasil ano passado. Perdeu-se um pouco depois que tomou o primeiro gol, mas chegou ao empate e equilibrou a partida, inclusive teve chances de virar o jogo nos pés de Rafael Sóbis, que não aproveitou. Na mesma jogada, Arrascaeta chegou a mandar a bola na trave.

Não dá pra lamentar, muitos torcedores estão criticando o time de maneira precoce. Foi o primeiro desafio real na temporada, situação que o time não tinha encontrado até então. O América-MG é frágil e não agrediu o Cruzeiro. Antes desse jogo, quem mais se aproximou foi o Democrata de GV, mas naquela noite Fábio estava inspirado.

Na derrota para o Racing, a equipe encontrou um campo hostil e adversário qualificado, agora sim o ano começou. Sabemos onde o time pode melhorar e onde está bem. O momento é de apoio incondicional e devolver o sacode em casa. Caminhada rumo ao tri só está começando…

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