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Camisas de futebol e outros objetos do esporte bretão fazem parte do grande acervo de Walderez Ramalho
Walderez com a camisa de um clube mexicano em meio ao acervo que tem guardado (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Pouca gente imagina que uma morador do bairro de Lourdes em Governador Valadares detém um acervo grande de objetos do futebol. O valadarense Walderez Ramalho, 57 anos, tem em sua casa um espaço reservado para esses objetos de grande valor pra ele. São mais de 4 mil camisas de futebol (a maioria delas usadas em jogos), além de outros objetos como luvas autografadas, chuteiras autografadas, flâmulas, revistas antigas, selos comemorativos, dentre outras coisas.
Walderez Ramalho morou muito tempo fora do país e conviveu no meio do futebol, criando uma rede de relacionamentos muito grande nessa área. Isso foi uma das coisas que o ajudou a construir o acervo, que está guardado a sete chaves na sua casa. Ele conta como começou essa história de colecionismo. “Tudo começou na vontade de ter uma camisa de futebol, quando criança o meu sonho era ter uma camisa do Flamengo, mas nunca tinha dinheiro pra comprar. Já adulto, fui morar na China, isso há uns 30 anos atrás e muitos times faziam pré-temporada por lá. Fui criando amizade com as pessoas do futebol e comecei a guardar as coisas que ganhava desde essa época. Hoje eu tenho um acervo com mais de 4 mil camisas de futebol, além de outros materiais de grande valor”, disse.
Faixa de campeão da Liga de Futebol Amador do ano de 1956, quando o Esporte Clube Democrata ainda disputava os campeonatos amadores (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Alguns exmplares da revista Manchete Esportiva, selo comemorativo do milésimo gol de Pelé e uma bola da década de 50 (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Luva utilizada pelo goleiro Victor (Atlético Mineiro), naquele jogo histórico contra o Tijuana, pela Libertadores de 2013 (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Dentre os objetos do acervo, Walderez Ramalho destacou alguns que considera muito especial. “Tenho uma camisa de goleiro da Chapecoense assinada por todos aqueles jogadores que faleceram no acidente, essa camisa ganhei pouco tempo antes da tragédia. Também tenho uma camisa do Edmílson “Ratinho” (na época jogava no Porto), que passou pelo Democrata e depois foi para o futebol europeu. Tenho muita coisa do Democrata, um grande acervo fotográfico, muitas camisas históricas do time, ganhei também todo o acervo que era do saudoso Beto Teixeira. Não posso deixar de agradecer a família Teixeira que me forneceu esse material que será importante pra mostrar um pouco da história do clube”.
Walderez mostrando a camisa de goleiro da Chapecoense assinada pelos jogadores do time catarinense. A outra camisa é do Democrata do ano de 1981, fardamento feito pela Adidas e fornecido pelo presidente da FIFA na época, João Havelange. Essa camisa foi utilizada no torneio triangular que tinha Democrata, Vasco e Flamengo, competição feita para promover a inauguração das arquibancadas metálicas do estádio José Mammoud Abbas (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Walderez com uma camisa de jogo da seleção brasileira do ano de 1986 e a camisa do Porto utilizada por Edmilson Ratinho (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Camisa de jogo dos timaços do Cruzeiro de 2013 e do Atlético de 1978 (foto: Fábio Velame/GV Esportes)
Um dos grandes objetivos para Walderez Ramalho é conseguir montar um museu do futebol em Governador Valadares e um museu itinerante que viajaria para algumas cidades. “Tenho uma ideia de criar um museu de futebol aqui em Governador Valadares e também um itinerante que passaria por algumas cidades mostrando esses objetos, tudo com o objetivo de levar um pouco de cultura contando um pouco da história do futebol. Tenho ajuda de alguns amigos que tem me ajudado nisso, estamos catalogando tudo que eu tenho primeiramente e estamos vendo a viabilização desse projeto”, concluiu.