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Tiago Isac, valadarense, cruzeirense, administrador, casado com Camilla S. Vieira e pai de Felipe Isac
A primeira vez em que me dei conta do real significado da palavra traidor foi quando rolou a treta do Zeca Pagodinho/Brahma x Nova Schin. O pagodeiro apareceu em um comercial da Brahma ironizando indiretamente a Nova Schin (empresa com quem ainda tinha contrato na época). Isso foi um golpe para a Nova Schin, pois a empresa tentava se estabelecer de vez no mercado nacional. Não aceitando que o ex-garoto propaganda dissesse em rede nacional, que a rival era a número um, rapidamente lançou um comercial com referencia de traíra.
Zeca nunca escondeu que era “Brahmeiro”, mas topou fazer o comercial de outra cervejaria, o que só faria sentido por dinheiro, mas quando surgiu a oportunidade de voltar pra casa, ele não pestanejou e voltou! A história do Zeca nos remete a do atacante Fred, que essa semana, voltou pra casa, depois de um ano e meio na casa do rival. Fred, assim como Zeca, foi tachado de traidor, mas o atacante sempre foi cruzeirense. O que explica a ida dele ao rival, como no caso do Zeca, foi dinheiro, mas agora retornando para casa, tem a oportunidade de comemorar seus gols com a torcida certa, naquela que ele também faz parte. Entretanto, voltando a vestir a camisa azul, terá que fazer mais do que fez no time rival. Por lá, fez 41 gols e foi o artilheiro do time, mas mesmo assim chegou a ser contestado em alguns momentos.
Atuando com a camisa celeste, Fred tem um desafio, retomar o vigor de 2005 e suar a camisa para repetir aquelas atuações daquele ano, colocar mais de quarenta bolas na rede, fazer chover, fazer acontecer, pois o “sarrafo” e a cobrança estarão no mais alto nível, não dá para vacilar. As pazes se fazem no campo, e o primeiro passo é convencer aquele que está na beira dele, quem não lembra que o atacante já discordou de Mano Menezes publicamente, quando o mesmo treinava a seleção e ele ainda jogava pelo Fluminense? O estilo de jogo do Cruzeiro terá que se adaptar ao Fred, ou Fred se adaptar ao estilo do Cruzeiro, enquanto isso, Abilá está “aguardando” no Huracán que esse dia para ele chegue. Os gols, assistência e raça do argentino não foram capazes de convencer o treinador (cabeça dura), mas Fred, apesar de não ter a raça e vigor de Ábila, está nas prateleiras de cima, é jogador de ponta, de seleção, goleador, técnico e capaz de fazer um time correr por ele.
A contratação é polemica, mas inicialmente é uma grande contratação. Diretoria agiu como bom mineiro, como nos velhos tempos, quieto. Ganhou de muito clube grande, entre eles, o “endinheirado” Flamengo. Se o clube acertou ou errou, só tempo dirá, ou melhor, só os gols dirão. Como falava o ex-técnico do Cruzeiro, Adilson Batista, “vamos aguardar”…