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Tiago Isac, valadarense, cruzeirense, administrador, casado com Camilla S. Vieira e pai de Felipe Isac
Não tivemos que apagar as luzes do estádio, JAMAIS. Aliás, não teremos que torcer pelo título de ninguém para estarmos na Libertadores, conseguimos a vaga de maneira íntegra e exclusivamente na bola ao conquistar o título da Copa do Brasil, e se fosse necessário, também teríamos conquistado a vaga no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez a estrela do Maior de Minas brilhou e tomou de volta o seu lugar no cenário nacional, isso depois de duas temporadas pífias. Considerado o melhor time do Brasil no ranking da CBF, o Cruzeiro fez uma boa temporada.
O ano de 2017 começou cheio de expectativa, tanto do técnico como também do torcedor cruzeirense. Mano Menezes seguiu as suas convicções, e com domínio absoluto do elenco, foi coroado com a campanha dos comandados na Copa do Brasil. A renovação do contrato do técnico é o único acerto da diretoria no presente momento. O Cruzeiro fechou a temporada de 2017 contra o Botafogo, no estádio Engenhão, com o empate de 2 a 2. Resultado que não mudou em nada a vida do time, o Cruzeiro terminou em quinto lugar no brasileirão.
A temporada que passou serviu para mostrar o protagonismo de Thiago Neves, ele quase bateu a meta traçada (20 gols e 15 assistências). O meia foi a referência do time em 2017, mesmo iniciando no ritmo bem abaixo dos demais atletas, o que é compreensível e esperado para atletas vindo do futebol árabe. Demorou a engrenar, ao contrário do seu parceiro Rafael Sóbis que iniciou com tudo. O tempo tratou de inverter os papéis, e o atacante entrou numa decadência sem fim, enquanto seu companheiro e amigo de longa data, se encarregou, mesmo que em muitos jogos de maneira tímida, em chamar a responsabilidade. TH30 foi o responsável pela última cobrança de pênalti na final da Copa do Brasil que corou o quinto titulo do Cruzeiro na competição. Ele vestiu a camisa, provocou os adversários e respeitou grandeza do clube.
Além de Thiago Neves, o ano reservou outras gratas surpresas, como a regularidade do Alisson, que se viu longe das lesões, algo recorrente em sua carreira. Revelação da base assim como o atacante, o zagueiro Murilo assumiu a posição de titular na ausência do Dedé (eterno desfalque) e Manoel. Não só deu conta do recado, como assumiu tecnicamente a posição, passando a ser titular indiscutível. Outro destaque foi o Hudson, ele marcou gols importantes e se tornou o principal volante do time na temporada. Nem sei porque ainda se discute a permanência dele no clube, isso já deveria ter sido resolvido logo, pois ele não pode sair.
As desculpas de antigamente voltaram
Diogo Barbosa resolveu um dos principais problemas do Cruzeiro nos últimos tempos: a lateral esquerda. Só que a diretoria cruzeirense resolveu reforçar o Palmeiras mais uma vez. É incrível como a desculpa se repete, as receitas crescem a cada ano, mas o passivo sempre toma uma proporção maior. Não há administração capaz de equalizar a balança, os títulos servem como combustível para explicar a ineficiência de quem gerencia. Ou seja, se não disputa título, é porque não tem dinheiro para montar time, se conquista, no ano seguinte não pode disputar títulos porque gastou muito para ser campeão no ano anterior. Essa situação, infelizmente tem tudo para ser realidade do clube para a próxima temporada. Diretoria nova colocando a culpa na anterior por não contratar, enquanto a anterior diz que gastou para montar um elenco campeão. As desculpas estão prontas, elas sempre aparecem para quem não tem atitude. Entretanto, como em 2017 tivemos várias boas surpresas dos jogadores, quem sabe em 2018 essas boas surpresas já não comecem vindo da diretoria?
Sou cruzeirense e tenho certeza, o mais temido, La Bestia Negra irá conquistar a América.